30
mai

Carrinho do futuro

A tecnologia definitivamente tomou conta do mundo atual. E nem só de celulares e computadores vive a modernidade: os tradicionais carrinhos de bebê se tornaram verdadeiras máquinas tecnológicas! Sensores de presença, painel com visor LCD, captador de energia cinética, entrada USB, suspensão independente nas 4 rodas… Parece a lista de recursos de um carro esportivo, mas são as características do Origami, o carrinho de bebê do século 21.

A autora do projeto é a empresa americana 4Moms, que também criou outros 2 produtos tecnológicos: um assento eletrônico que nina o nenê com 5 programas de movimento e uma banheira com termômetro digital. Para as mamães modernas, nada de stress, só conforto e segurança para seu filho.

Veja só alguns adicionais do Origami:

Chassi inteligente – Cada rodinha tem a própria suspensão e um gerador, que produz energia elétrica com o movimento do carrinho. Essa energia é usada para alimentar 2 faróis, uma luz de segurança, o computador de bordo e um sistema de motores elétricos que dobra ou desdobra o carrinho em apenas 5 segundos.

Computador de bordo – O assento possui um sensor que avisa se o bebê não estiver sentado corretamente e impede que o carrinho seja fechado com a criança dentro. Essas informações são exibidas no painel LCD, que também registra temperatura, velocidade e distância percorrida (o carrinho é adequado para fazer cooper).

Conexão para gadgets – A energia gerada também alimenta um conector USB, que pode ser usado para recarregar iPods, iPhones ou outros gadgets.

No Brasil, já encontra o Origami em alguns sites, e o valor fica entorno de 4 mil reais.

28
mai

Geração digital

Para eles, o mundo digital é tão natural quanto o ar que respiramos. Assim, não tendo conhecido o mundo antes de todas estas transformações, a tecnologia e a modernidade já moldaram seu comportamento e hábitos. Esse novo ser no pedaço é o seu filho!

Os benefícios da internet são incontestáveis, sem dúvida, mas o assunto deve ser tratado com cuidado desde cedo pelos pais. Há um lado perigoso em todo esse progresso e inovação. E nem estamos falando ainda das ameaças que acontecem com adolescentes, mas do mundo da fantasia, que é natural na infância. Esta fantasia é saudável e deve sim ser vivida, no entanto é necessário ter atenção à transição natural para o mundo real, o que em muitos casos não acontece.

A autonomia, aprendida pela criança desde muito cedo devido a este mundo de fantasia, deve ser muito bem gerenciada pelos pais. A agenda semanal precisa ser bem planejada, de acordo com o momento individual de cada fase, e o equilíbrio na rotina entre os estímulos mentais, emocionais e físicos devem ser respeitados. Outra falha que muitos pais comentem é de aproveitar o tempo em que a criança está conectada para fazer as suas próprias coisas. Infelizmente, o pequeno precisa de supervisão e, se ele entender que tem esta autonomia, pode ser que você não a consiga de volta!

25
mai

A tartaruguinha

O Grupo Amarelo da manhã adora o livro “Festa no Céu”, que conta a história de uma tartaruga. E, ao lermos a história desta vez, fizemos de uma forma diferente! No momento em que a tartaruga chegou ao céu e começou a dançar e a tocar instrumentos musicais, distribuímos maracas e ovinhos, tornando a história ainda mais atraente. Os pequenos olharam atentamente as gravuras e imitaram os sons que fazíamos enquanto contávamos. Quando a historinha acabou, as crianças aplaudiram satisfeitas o final feliz!

E ainda tem mais! Em seguida, mostramos a elas duas tartarugas de brinquedo, que todos puderam pegar e brincar um pouco. Seria mais divertido se elas fossem de verdade, pensamos… E então surge uma ideia! Fomos até o lago que temos no Espaço, onde vive uma tartaruga apelidada de “Tatá” pelas nossas crianças, para visitá-la. Alguns, com um certo receio, preferiram olhar, enquanto outros mais corajosos fizeram um carinho nela. O interessante dessa atividade é que pudemos trazer para o nosso dia a dia um dos personagens da história!

23
mai

Deixando a chupeta

Muitas mães ficam em dúvida sobre o momento certo de tirar a chupeta. Esta é uma tarefa difícil, pois normalmente as crianças ficam irritadas e choronas. Ao retirá-la no momento certo, diminuem as chances de flacidez na musculatura facial, de uma futura respiração bucal, além de problemas ortodônticos (alteração da arcada dentária). Evitando o uso prolongado da chupeta, a mãe dá à criança a oportunidade de superação, mostrando-a seu potencial para o desenvolvimento e autonomia.

Sabendo do tamanho do desafio que a tarefa representa, encontramos no blog da Constance Zahn orientações de três profissionais sobre o assunto e dicas de como passar por isso sem maiores traumas para seu filho.

O pediatra Cláudio Len diz que é importante analisar cada caso, não colocando uma data limite para isso. Mas, de um modo geral, é procurar tirar a chupeta antes que a criança tenha alterações ortodônticas, ou antes dos três anos. A dica é tornar o processo o mais natural possível, fazer reforços positivos explicando para a criança o porquê daquela decisão.

Segundo a psicanalista Elaine S. Cardin, em primeiro lugar, é relevante lembrarmos que uma criança é única e tem uma história particular de vida já ao nascer, isto é, a forma como foi concebida, gestada, gerada, físico e emocionalmente.  Esse já é o princípio dessa história particular e íntima. A chupeta é considerada pela psicanalista um “objeto transicional”, um substituto temporário do seio, que a alimenta física e emocionalmente. Portanto é um objeto que ocupa o lugar de uma presença materna enquanto esta se ausenta. Então, o momento de retirada da chupeta seria o momento em que a mãe percebe que essa criança já a reconhece e já está agüentando algumas frustrações.

Num desnvolvimento normal, essa etapa acontece entre dois a três anos. Nessa fase, a criança já conquistou alguma autonomia na comunicação e na locomoção, isto é, já pode buscar outros “objetos transicionais”, normalmente encontrados no brincar. O importante é não considerar patológico o fato de algumas crianças prolongarem esta fase.

Para a fonoaudióloga Carolina Sanches Garcia Melo, o momento certo para a retirada da chupeta é por volta dos 2 anos de idade, podendo considerar como um período de transição para a criança, já que ela está deixando as fraldas. É importante que ela seja incentivada pela família. Carolina dá algumas dicas, como reduzir aos poucos o uso da chupeta; utilizá-la somente à noite; criar hábitos como só pegar a chupeta quando estiver no berço ou cama; tentar distrair a criança com brincadeiras ou jogos durante o dia; não deixar a chupeta à mostra; ter muita paciência e jogo de cintura; reforçar cada vez mais a importância de largar a chupeta.

21
mai

Iniciando os exercícios

É amplamente aceito pelas autoridades de saúde que atividades físicas podem prevenir a obesidade infantil, além de muitos benefícios que são comprovadamente positivos para o bem estar da criança. A tese de que o bebê deve ser provocado para realizar pequenos e suaves movimentos desde o início de sua vida pode ser facilmente percebida na prática: os resultados dessa atividade física atuam no desenvolvimento emocional, mental e motor da criança.

Os pais só precisam ficar atentos para que as fases de desenvolvimento dos filhos sejam respeitadas. Os estímulos devem variar de acordo com cada uma delas. Uma criança com boa saúde física e psico-afetiva brinca espontaneamente, como forma de explorar o meio, crescer e se desenvolver.

O desenvolvimento ocorre ainda conforme a capacidade e o grau de interesse que apresenta pelos objetos e pelos acontecimentos do meio onde vive. O ideal é que o bebê não fique restrito ao berço, apenas deitado. Ele deve ser estimulado com massagem, brinquedos, atividades e música, além do fundamental: brincadeiras com a família.

Dos 2 aos 5 anos, as crianças podem fazer uma iniciação lúdica às atividades físicas. Nesse trabalho são utilizados blocos e bolas de espuma, entre outros objetos, que ajudam no desenvolvimento da consciência corporal, da coordenação motora, da lateralidade, do equilíbrio e da agilidade. Antes disso, são indicadas apenas brincadeiras visando à experimentação, à exploração e ao prazer, como as com bola, água, areia, sem cobranças do aprendizado da atividade física escolhida.

Por intuição, a criança obedece a uma regra básica que é a relação entre o desenvolvimento neuromotor e a habilidade específica para as diferentes formas de atividade física. Isso é muito mais importante que a idade cronológica. Uma criança de cinco anos não joga tênis porque ela ainda não tem a habilidade neuromotora para tanto. Assim, essa é uma opção de que ele não dispõe naquele momento, mas de que poderá vir a dispor mais tarde. As crianças, em geral, têm capacidade para aprender a nadar de forma mais coordenada, por exemplo, a partir dos 4 anos.

18
mai

Teatrinho

Desta vez a Turma Azul II Tarde foi ao teatro! Usando fantoches e o teatrinho, fizemos uma grande brincadeira, cantando músicas e contando histórias. A atividade foi super interessante, já que é por meio da brincadeira e da fantasia que a criança se apropria do mundo, desenvolve a imaginação, a emoção e os sentimentos de forma prazerosa e significativa. As crianças adoraram, se encantaram com as histórias, abraçaram os personagens e brincaram de esconde- esconde atrás da cortina!

16
mai

Massagem que protege

A massagem infantil é uma antiga tradição em muitas culturas do mundo e foi redescoberta há alguns anos no Ocidente. O amor, o carinho, os toques e o afeto entre a criança e a sua família ou as pessoas que a rodeiam têm um efeito positivo no seu desenvolvimento.

Seguindo a linha da estimulação, a massagem infantil oferece numerosos benefícios, já que:

  1. Ajuda a regular e reforçar as funções respiratórias, aumentando o peso nos bebês (muito indicado, para os bêbes prematuros);
  2. Ativa a circulação e melhora a massa muscular;
  3. Estimula o sistema nervoso central, impulsionando o desenvolvimento dos sentidos, da psicomotricidade e das ligações neurológicas, bem como o sistema imunológico, ao aumentar as células de defesa que destroem microorganismos em processos de infecções;
  4. Ajuda a regular as funções gastrointestinais, solucionando as dores causadas pelas cólicas, gases e prisão de ventre;
  5. Ajuda no relaxamento da criança, reduzindo o seu stress diário e favorecendo o sono;
  6. Converte-se num poderoso meio de comunicação com os pequenos, intensificando a comunicação afetiva e não verbal.

Qual o melhor momento para fazer?

Primeiro deve-se escolher um momento do dia em que você e o seu filho estejam tranquilos e relaxados, como por exemplo depois do banho dele. Confira se a temperatura é agradável e adequada para o bebê. E, claro, antes de começar lave bem as mãos e tire os anéis para não magoar a pele do bêbe. Aproveite o momento com seu filho e divirtam-se!

14
mai

Viagem pelo oceano

Convidamos a turma Azul Manhã a navegar sem sair de sala! Um “oceano” de papel celofane foi montado e fizemos peixinhos de papelão e barquinhos de papel. Isso tudo para que quando os pequenos entrassem na sala se deparassem com um tapete azul transparente com os peixinhos por baixo. A primeira reação foi a tentativa de pegar os peixes, pisar e tentar amassar o celofane. As crianças ficaram intrigadas e bem animadas com o material, que coloriram com cola. Nós ainda cantamos músicas sobre mar e peixes.

Num segundo momento as crianças entraram no nosso oceano, ao som da canção: “a canoa virou”…  Por iniciativa deles, começamos a sacudir o celofane, o que permitiu que simulássemos mergulhos no fundo do mar! Esta atividade lúdica envolveu as crianças e mexeu com o imaginário de todos!

10
mai

Psicomotricidade!

Novas turmas de Psicomotricidade na Gávea!

07
mai

Desmame seguro

O desmame é um período delicado, que inspira alguns cuidados básicos. A substituição gradativa do aleitamento por preparações de outros alimentos visa integrar o bebê à alimentação que se ajuste aos hábitos da família. A introdução precoce e exagerada de novos alimentos pode ser prejudicial se não for bem conduzida.

Entre cinco ou seis meses, a criança já está preparada para receber novos alimentos porque é nesta idade que ela se mostra capaz de dar seqüência aos movimentos de olhar para a colher, abrir a boca, aceitar o movimento, mover o maxilar, deglutir e voltar a abrir a boca para receber nova porção. Além disso, nesta idade, o leite materno já não supre mais as necessidades de certos nutrientes, como o ferro e a vitamina C, que a criança, já com mais peso, necessita.

Quando se trata de alimentação, o primeiro contato que uma criança tem é com o sabor adocicado, devido ao condicionamento inicial ao leite materno (9,5% de lactose). As papilas gustativas da língua, responsáveis pela identificação do sabor, que são sensíveis ao doce, localizam- se bem na ponta inicial da língua. As atitudes dos adultos, que transmitem suas próprias preferências pelo sabor doce também são motivos que levam uma criança a ter, inicialmente, esta preferência. Também por estes motivo, é fundamental que a substituição do aleitamento por outros alimentos seja lenta e progressiva.

Cada ser é único, principalmente em relação ao sabor. Cada criança responde de maneira diferente à introdução de alimentos novos. Ela pode recusar um alimento de início e vir a aceitá-lo posteriormente, por uma série de motivos. O mais importante é saber que uma careta nesta fase não significa uma aversão a determinado alimento, embora forçar também não seja recomendável. Muitos pais, por medo de o filho ficar desnutrido, cometem um erro muito grave: oferecem os alimentos que a criança aceita com maior facilidade – normalmente adocicados – para garantir que ela esteja alimentada.

Algumas dicas são importantes para o sucesso do desmame do seu filho. Confira:

  • Paciência e observação serão os sentimentos mais importantes durante o desmame.
  • Comece com alimentos adocicados a base de frutas, já que é o sabor que a criança já conhece. Escolha as frutas da época que são doces por natureza.

  • Evite o acréscimo de açúcar e sal nos alimentos para não viciar o paladar da criança.
  • Ofereça a maior variedade possível de hortaliças, sem forçar. Caso a criança recuse, não insista, e volte a oferecer após 3 ou 4 dias e quando ela estiver alegre e com fome. Se ainda assim, o alimento for recusado,volte a oferecer num intervalo maior.
  • A criança sempre aceita e deglute o que lhe é oferecido, principalmente pela manhã, quando está bem disposta e com fome, pois não tem condições de optar.
  • A apresentação, temperatura, cor e sabor podem interferir na aceitação. A observação e o julgamento da criança são muito mais apuradas do que possa parecer.

  • Inicialmente, ofereça o próprio leite materno em colherinhas, em doses pequenas, evitando o uso das mamadeiras para despertar o paladar e favorecer a coordenação motora.
  • Ofereça hortaliça sem sal no primeiro mês para que o sabor real seja conhecido.
  • Evite alimentos que esfarelem para evitar que a criança engasgue.
  • O acompanhamento regular de um profissional especializado pode ser fundamental para o sucesso do desmame.

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