28
jan

desenhos animados

Todo mundo já passou pela fase de ficar horas e horas em frente à televisão, se divertindo com desenhos animados. Para cada geração, novos desenhos surgem, com mais heróis, mais cores, mais ação e aventura. Mas, o que a maioria dos pais não sabe, é que eles podem influenciar em muito no desenvolvimento dos filhos.

Assistir a desenhos animados – apropriados a cada faixa etária – possibilita e motiva a criação e a construção do imaginário infantil acerca do mundo que as crianças fazem parte. “Possibilita novas formas de criar e imaginar o mundo, oferecendo ferramentas para construí-lo e favorecem a problematização e resolução visual de temáticas que, no espaço ‘real’, a criança tem dificuldades de compreender, como nascimento, morte, família e relacionamentos”, explica a pedagoga Patrícia Ignácio, mestre em educação em estudos culturais.

Os desenhos desenvolvidos para crianças bem pequenas são criados a partir de estudos profundos da mente delas e com o objetivo pedagógico, além do simples propósito de divertir. A pedagoga afirma que eles têm o poder de influenciar o comportamento das crianças já que, assistindo-os, elas tendem a imitar seus personagens favoritos.

“As narrativas, o desfecho dos episódios e as temáticas colocadas em evidência compõem importante espaço pedagógico que, de forma prazerosa, lúdica e envolvente, organizam e difundem uma gama importante de significados, que balizam as formas de ser, estar e se relacionar em sociedade”. O modelo que ela segue são os pais e, imitando a fala deles, ela desenvolve a própria habilidade.

Fonte: Revista Crescer

26
jan

Tecnologia na educação

Você já deve ter percebido que lousa, giz, caderno e lápis não são mais os únicos materiais utilizados no ensino hoje em dia. Internet, notebooks, smartphones, câmeras digitais e tablets já fazem parte do cotidiano de alunos e escolas em algumas fases do aprendizado.

Essas diferentes tecnologias digitais permitem aos alunos o contato com novas linguagens e aproximam o conteúdo de ensino das novas gerações, os nativos digitais, que desde pequenos têm naturalidade e domínio sobre os recursos tecnológicos. Mas quais são, efetivamente, as vantagens e resultados desses gadgets no ensino?

Um projeto realizado pelo núcleo de ensino da Unesp (Universidade Estadual Paulista) mostrou que o uso da tecnologia na educação melhora em 32% o rendimento dos alunos em matemática e física, em comparação aos conteúdos trabalhados de forma expositiva em sala de aula.

Animações, simulações e jogos, que ensinavam análise combinatória por exemplo, foram incluídos no currículo escolar de 400 crianças na cidade de Araraquara, interior de São Paulo,  e mostraram que 51% dos alunos que tinham dificuldades na aprendizagem melhoraram seu rendimento a partir do uso dessas novas ferramentas.

Fonte: Brainstorm 9

21
jan

Organização também se aprende

Quem não gosta de ter um quarto bacana, com livros, jogos e brinquedos? É o máximo, mas importante mesmo é saber cuidar. Se deixarmos por conta das crianças, elas espalham e não guardam. Aí vem a mãe ou um outro adulto e dá conta do recado rapidinho. Só que além de cansar, fazer pela criança não ensina organização. Pelo contrário, ensina que ela sempre terá alguém para arrumar aquilo que ela bagunçar.

Incentivar a criança a manter em ordem os seus pertences vai ajudá-la a ser uma pessoa organizada no futuro. Mas como começar se ela já está acostumada a ter quem faça? Simples: mudando as regras!

Combinar com a criança novas regras e pedir a sua colaboração dá super certo. Ela pode não fazer tudo certinho, mas vai percebendo que as coisas mudaram a partir dos adultos e vai se adaptando. É muito mais fácil mudar os hábitos na criança do que no adulto, por isso, é preciso persistir. E tudo isso sem brigas e discussões. Vale deixar claro que existe o ônus e bônus no combinado e parabenizar sempre o pequeno cumprir com a tarefa.

A organização também pode se transformar numa grande brincadeira. Quem guarda mais brinquedos e sabe o lugar certo, por exemplo, é o ganhador. Pertences no lugar ganham “estrelas” para simbolizar os bons hábitos. Pertences jogados perdem o acesso aos eletrônicos. E funciona!

15
jan

Plantar. Diversão para crianças!

Fazer a criança tomar gosto pela natureza e até pelo cultivo de plantas pode ser um exercício divertido para toda a família. Você pode incentivar os pequenos a cuidar de hortinhas, de um mini jardim ou envolvê-los em atividades que estimulem o lado ecológico. Envelopes de sementes, por exemplo, podem ser uma boa ideia e têm a proposta de fazer com que difundam o hábito do plantio e, literalmente, germinem ideias entre os coleguinhas.

A criançada é que vai montar e decorar as embalagens com seus desenhos – e as encherem com sementes distintas. O destino dos envelopes? Podem se tornar presentes para os amigos, trabalho de escola ou simplesmente uma maneira fofa de organizar as sementas em casa, pensando no próximo plantio, na primavera.

Para quem quer copiar a ideia, é possível manter nos envelopes diferentes variedades: feijão, ervilha, melancia, girassol… Ou seja, o que você e as crianças quiserem cultivar no futuro!Vamos lá?

12
jan

Saudável e atraente

Quando a refeição vira tortura, está na hora de parar e mudar de tática para incentivar a criança a comer bem. E soluções simples, como alterações no cardápio, exercícios físicos e a velha refeição em família, podem acabar com o problema. Saiba como ajudar seu filho a comer de maneira saudável:

Faça as refeições em família: Os pais estão sempre tão apressados que não se sentam com os filhos. A família deve fazer pelo menos uma refeição por dia (almoço ou jantar) junta. Se sua rotina é apertada, resgate o momento da família reunida sempre que possível, nem que seja apenas nos fins de semana.

Dê o exemplo: “A gente só aprende a comer vendo alguém comer”, diz a Priscilla Primi Hard nutricionista especialistas em crianças. Não adianta oferecer frutas, legumes e verduras para seu filho se ele só vê fritura e comida industrializada nas refeições dos pais. “A criança não vai acreditar que você come alimentos saudáveis só porque diz que faz isso.”

Leve-os para as compras e para a cozinha: Apresente os alimentos. “E ajudar na preparação vai despertando a curiosidade em relação à comida”, ensina Priscilla. Claro que a ajuda tem que respeitar os limites da criança: ela deve passar longe do fogo e das facas!

Misture ingredientes: O pequeno adora suco de laranja? Ponha outras frutas na bebida. Legumes e verduras podem ser misturados a purês ou virar recheios de omelete, por exemplo.

Fonte: Meu Pratinho Saudável

07
jan

Limites e castigo

O castigo é uma conduta bem polêmica e sempre gera muita discussão. Limites e regras são necessários para que possamos viver em harmonia com nós mesmo e com outro. Ter consciência das nossas limitações e entender que não podemos fazer tudo nos traz segurança.

Um exemplo: Já imaginou o caos que seria o trânsito se todos seguissem livremente para onde desejassem, sem respeitar as sinalizações e os faróis? As regras de trânsito existem para que veículos e pedestres possam transitar de maneira organizada e, consequentemente, segura. O fio condutor na educação dos filhos deve ser sempre o limite protetor. É o bem-estar deles que está em jogo. Muitas vezes, diante de uma situação de perigo, os pais costumam cometem erros como por exemplo, dizer ao filho: “Não coloque o dedo na tomada porque senão a mamãe vai ficar triste!”.

Veja bem, você não está dando uma justificativa coerente para seu filho. O correto seria dizer: “Não coloque o dedo na tomada porque você pode se machucar. É perigoso”. Se a criança insistir em colocar o dedo na tomada, você até pode ter uma atitude mais firme e tirá-la do local perigoso. Mas deixe claro o motivo da repreensão. Até mesmo aos 2 anos, as crianças precisam de uma justificativa coerente.

Elas precisam contextualizar a experiência, compreender o que o adulto está ensinando a ela. Tem que fazer sentido. E isto é muito mais complexo do que ensinar o que é certo ou errado. Quando os pais batem nos filhos, ainda que seja uma palmadinha considerada indefesa por eles, a criança sente raiva e medo. É o medo da agressão que geralmente fará com que a criança não repita a atitude. Isto é muito diferente do que compreender as razões pela qual foi punida por seus pais.