26
ago

Crianças nas Paralimpíadas

As Olimpíadas mostraram às crianças a força que os esporte pode ter em nossas vidas. Agora é a vez das Paralimpíadas levarem um poderoso exemplo de superação de desafios, igualdade e coragem. A organização do evento incentiva a presença dos pequenos nos Jogos, uma ótima ideia de programa para a família. Mas vale garantir logo os ingressos, que já estão acabando! :)

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16
fev

Crianças felizes

Indo além de qualquer dica para os pais, a questão maior permeia o pensamento de todos eles é: como criar crianças felizes? O psiquiatra Edward Hallowell, professor de Harvard e autor do livro The Childhood -Roots of Adult Happiness (Infância- raízes para felicidade adulta, em tradução livre), indica algumas formas interessantes de como podemos ajudar a desenvolver auto-estima e auto-confiança nas crianças.

Raízes: Sentindo-se parte de um todo maior, a criança ganha confiança e sente-se segura. Crianças necessitam de amor incondicional, vindo de seus pais ou de outro adulto que as acompanhem. Há enormes ganhos para sua personalidade quando ela tem um bom contato com outros membros de sua família, sente-se adaptada a sua escola ou ao seu meio de convívio e pode conviver com um animal de estimação.

Brincadeiras: Na ânsia de prepararmos os pequenos para o futuro, muitas vezes tiramos deles o tempo livre, deixando-os sem espaço em suas agendas para brincar.  Brincadeiras livres desenvolvem a criatividade, a noção de sociabilidade, auxilia no auto-conhecimento de seu corpo, de suas emoções, de seus talentos e de suas capacidades, ou seja, momentos muito valiosos para o desenvolvimento da criança que não podemos privá-los de tê-los.

Praticar: Quando as crianças descobrem quais são as atividades de que gostam, elas quererem fazê-la várias e várias vezes. Mas os pais precisam dar um empurrãozinho, no início, para que os filhos criem o hábito de praticar aquela atividade a ponto de se sentirem seguros e desenvolver o gosto por ela. Caso contrário, a chance de que abandonem logo nas primeiras tentativas é grande e a criança não chegará a sentir aquela gostosa sensação de “missão cumprida” e de que valeu persistir naquele objetivo.

Saber: Da prática vem o saber. Quando a criança desenvolve uma habilidade, por mais simples que seja para os adultos, como amarrar – sem auxílio – seus cadarços, escovar seus próprios dentes, escrever seu nome , ela desenvolve também uma auto-confiança que a fará procurar outros desafios em sua vida e a se interessar por novos aprendizados.

Reconhecimento: Apoio e reconhecimento dos adultos por um trabalho bem feito ou uma atitude legal cria na criança uma noção de causa-efeito. Quando ela percebe que suas atitudes têm consequências no seu ambiente, há maiores chances que desenvolva um comportamento ético e responsável para com seu entorno. E, cuidando de seu meio-ambiente, de sua família e amigos através de suas atitudes, em última instância, perceberá o quão importante é para sua sociedade e se sentirá motivada a agir pelos outros e por ela mesma.

O professor finaliza dizendo que cada item apontado está conectado, de uma forma ou de outra, ao próximo. Afirma que basta começar com um pequeno passo de incentivo e suporte amoroso para que o desenvolvimento da confiança da criança em suas habilidades aconteça naturalmente.

Uma ótima notícia para os pais que procuram oferecer as condições necessárias para que seus filhos tenham um vida feliz e plena de realizações.

Fonbte: www.parents.com

25
jan

Autonomia e tarefas de casa

Você consegue imaginar que tipo de profissional seu filho será daqui a alguns anos? Características como independência, responsabilidade, determinação e habilidade de trabalhar em equipe são desenvolvidas ainda na infância, através de exemplos e estímulos, segundo especialistas.

Para especialistas, assumir responsabilidades em casa é a melhor forma de fazer a criança entender as regras da vida adulta, perceber seu papel na sociedade e, futuramente, relacionar-se com as pessoas ao seu redor. Desenvolver autonomia em casa é o início da construção da cidadania, acredita-se. Calçar o próprio sapato, guardar os brinquedos e ajudar na arrumação da casa pode contribuir para transformar a criança em um adulto autoconfiante, que enfrenta os desafios propostos e encara as dificuldades como um aprendizado.

Para psicólogos, no início os pais devem ensinar as crianças fazendo as atividades lado a lado. Deve-se explicar aos pequenos por que aquela atividade é importante, e não tratá-la como uma imposição. O principal não é ensinar a criança a realizar perfeitamente uma tarefa, mas sim fazê-la entender o valor daquela atividade em sua vida.

Estimular a autonomia e ensinar uma tarefa demanda cobrá-la depois. Se a criança não demonstrou esforço para cumprir o combinado, ela precisa perceber as consequências do que ela deixou de fazer. No entanto, um castigo deve ser lógico para ter valor educativo. Por exemplo, se o pequeno não guardou a bola no lugar certo e ela furou, ele precisa ficar sem bola durante um tempo para entender o que fez de errado. Se ele guardou no lugar correto, deve ser elogiado por isso.

As dificuldades das tarefas devem ir aumentando gradativamente, conforme o desenvolvimento do pequeno. No início, a busca de autonomia está relacionada aos cuidados com o próprio corpo. Aos poucos, a criança percebe melhor o mundo ao seu redor e é capaz de ajudar em atividades relacionadas à família e à casa.

Conheça algumas sugestões de tarefas algumas para seu filho de acordo com sua faixa etária:

  • Crianças de 2 a 3 anos de idade: Guardar brinquedos, colocar roupas sujas no cesto, limpar o pó das estantes mais baixas.
  • Crianças de 4 a 5 anos de idade: Arrumar cama, esvaziar lixeiras, varrer migalhas, regar flores, lavar louças de “plástico”.
  • Crianças de 6 a 7 anos de idade: Aspirar o quarto, tirar o pó, ajudar a preparar o almoço, manter quarto sempre arrumado, preparar seu lanche, atender ao telefone.
  • Crianças de 8 a 9 anos de idade: Lavar louça, guardar mantimentos, ajudar a fazer o jantar, preparar a mesa, dobrar e guardar roupa, passar pano no chão.
  • Crianças a partir ou acima dos 10 anos de idade: Lavar, secar e guardar louça, dobrar roupas, limpar banheiros, lavar o carro, preparar refeições simples com a supervisão de um adulto, cuidar da roupa suja, cortar grama, trocar a roupa de cama.

21
jan

Ensinando ética e empatia às crianças

Seu objetivo é que seu filho seja um adulto bem sucedido e feliz no futuro, certo? Pesquisadores de Harvard desenvolveram o projeto Making Care Commom, que tem como objetivo ajudar pais e educadores a ensinar ética e empatia para crianças. Nele, orientam a ensinar desde cedo a serem pessoas generosas e altruístas. Isso não é apenas a coisa certa a fazer, como também é fundamental para que eles desenvolvam relacionamentos bacanas – uma das maiores fontes de felicidade dos seres humanos –  e saibam interagir com a sociedade.

Aqui vão cinco dicas práticas, publicadas no Washington Post, de acordo com o estudo, para você plantar a sementinha do bem nos seus filhos:

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1) Passe tempo com seus filhos: Essa é a base de tudo. As crianças aprendem a se importar e respeitar o próximo quando elas são tratadas com respeito e amor. Converse, faça perguntas, escute as respostas com interesse, planeje coisas legais para fazerem juntos, leia livros na hora de dormir. Uma criança que se sente amada já tem meio caminho andado.

2) Dê o exemplo: As crianças aprendem a ter comportamentos éticos e morais observando o comportamento dos pais e de outros adultos que elas respeitam. Preste atenção em você mesmo. Você está se comportando da maneira honesta, ética e generosa que você deseja ver nas crianças? Está sabendo resolver seus próprios conflitos com tranquilidade? Claro que ninguém é perfeito todo o tempo e por isso que é tão importante dar o exemplo também reconhecendo erros, sendo humilde e avaliando nosso próprio comportamento. Errou? Admita e busque melhorar.

3) Fale em alto e bom som que generosidade e valores éticos são importantes: Apesar de muitos pais falarem que isso é uma prioridade, muitas crianças não estão escutando. Elas precisam escutar em alto e bom som que a felicidade dos outros é tão importante quanto a nossa, que a gente tem que fazer a coisa certa mesmo quando é mais difícil, que temos que honrar nossos compromissos, ser justos. Encoraje seus filhos a tomarem decisões sob a luz da ética e do respeito ao próximo.

4) Crie oportunidades para que as crianças pratiquem a gratidão: Gratidão é a palavra da vez para quem está buscando a felicidade. Vários estudos mostram que quem reconhece as coisas boas da sua vida é muito mais feliz.  O músculo da gratidão tem que ser exercitado para ficar forte. Encoraje as crianças a expressarem gratidão: obrigada para aquela professora bacana, obrigada pela ida no parquinho com a vovó, obrigada por aquela comidinha especial, obrigada por ter me ajudado com o dever de casa.

5)  Ensine-os a verem além do próprio mundinho: A maioria das crianças se importa com sua família e com seus amigos. O grande desafio é fazer com que desenvolvam empatia em relação a alguém fora do seu círculo social, o aluno novo da classe, alguém que não fala a sua língua, o faxineiro da escola, alguém que mora em um país muito distante.  Ajude o seu filho a dar o “zoom out” no mundo. Converse sobre notícias, sobre as dificuldades de pessoas que moram longe. Ou apenas converse sobre pessoas diferentes de vocês. Isso já ajuda as crianças a entenderem que o mundo é muito mais do que a gente pode ver – excelente capacidade para se desenvolver em uma realidade tão globalizada.

Fonte: Tudo Sobre Minha Mãe

05
jan

Crianças mais pacientes

A impaciência atrapalha muito o dia a dia de qualquer pessoa, até mesmo das crianças. Para ajudar no desafio de ensinar os pequenos a ter mais paciência e, principalmente, torná-los adultos mais tranquilos, o site Educar para Crescer deu algumas ótimas dicas. Veja:

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1. Não deixe seu filho te interromper
Em “Crianças francesas dia a dia” (Editora Fontanar), a jornalista americana Pamela Druckerman vai direto ao ponto: “não deixe seu filho interromper você”. Isso faz parte do conceito-chave da criação francesa: você tem que ensinar o pequeno a ter paciência, assim como ensina o alfabeto ou a andar de bicicleta. Se, por acaso, ele te interromper, diga: “estou no meio de uma conversa, já falo com você”.

2. Evite falar sobre as datas especiais

“O Natal está chegando”, “Calma, logo vamos comemorar seu aniversário”. Se a criança é muito impaciente, o ideal é não anunciar o que vai acontecer com muita antecedência. Já com os maiores, use o calendário. Ele ajudará a entender a passagem do tempo.

3. Fuja das pequenas mentiras
No carro, seu filho pergunta a cada minuto se falta muito para chegar? Seja honesta. Não diga “é rapidinho” ou “já estamos chegando” se não for verdade. Não adianta mentir se o trajeto é longo e ainda falta muito para cumpri-lo. É muito raro um pai que nunca use desses artifícios, mas, os especialistas concordam que por mais inofensiva que pareça a mentira, isso aumentará a ansiedade da criança.

4. Demore mais para responder
Toda vez que seu filho chama, você para tudo o que está fazendo para atendê-lo naquele momento? Evite fazer isso! Demore um pouquinho para atender o desejo dele. Toda criança “testa” os pais para ver até onde pode ir. Se você não impõe limites, ela se sente dona da situação. E pode, com o tempo, apelar para a chantagem emocional. Diga com delicadeza que você não pode, por exemplo, parar de cozinhar para sentar e brincar. Mostre gentilmente que o que você está fazendo também é importante.

5. Dê o exemplo. Seja paciente!
Já ouviu o ditado “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”? Pois é, ele é mais verdadeiro do que você imagina. De que adianta pedir a seu filho esperar se você quer tudo pronto na hora? Reflita sobre isso!

28
dez

Regras de verão

Se no verão fica difícil para os adultos seguirem algumas regras básicas, imagina para as crianças? No calor você pode dar sinal verde a muitas “proibições“. Em compensação, ele exige alguns cuidados a mais com os pequenos. No último verão, a Crescer deu algumas dicas do que pode ser liberado e de que regras têm que ser respeitadas neste período. Vale relembrar!

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PODE…

…ir para a praia e piscina (sempre com a supervisão de um adulto, claro, e a partir dos 6 meses).
…tomar sorvete (de preferência o picolé de frutas).
…andar descalço (fique atento ao tipo de piso).
…água ou suco gelado (com o cuidado em evitar o choque térmico. Se a criança está suada, correndo, vermelho, melhor não oferecer tão gelado).
…dormir com ventilador (nunca perto da criança, só para arejar o ambiente) ou ar condicionado (com temperatura não abaixo de 24 graus).
…ficar na água do mar (antes de 1 ano é preferível que o bebê fique em uma piscina portátil embaixo do guarda-sol).

NÃO PODE…

…esquecer o filtro solar (recomendável apenas após 6 meses e sempre escolha um feito para crianças, com menos corantes e hipoalergênicos). Outra opção são as roupas com proteção contra raios ultravioleta.
…comer alimentos fritos ou que contenham ovo, maionese e manteiga vendidos na praia (para evitar a intoxicação alimentar). Troque por alimentos frescos e frutas, sempre bem lavados.
…deixar de enxugar bem os dedos dos pés, uma vez que eles passarão mais tempo molhados.
…tomar sol entre 10 e 16 horas.

Fonte: Crescer

16
dez

Criatividade natalina

Crianças de férias e Natal chegando são oportunidades super bacanas de colocar a mão na massa! Embora muita gente já esteja com a decoração para as festas montada, é uma ótima ideia envolver os pequenos em parte disso, fazendo junto com eles um enfeite lindo para a família. Que tal tentar?

Separamos aqui algumas ideia simples e que dispensam explicações, que vão garantir momentos divertidos com as crianças. De quebra, elas ainda estimulam a criatividade, a coordenação motora e o lado artístico! Veja só:

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Imagens: Pinterest

04
ago

Leitura nos três primeiros anos

Como podemos estimular o bom desenvolvimento do cérebro infantil? Para a neurocientista americana Lisa Freund, que deu entrevista para a revista Escola, a resposta é simples e envolve fatores muito próximos à criança. Para ela, a interatividade é peça chave. Tarefas cotidianas como conversar com os bebês e levar as crianças para passeios no parque estimulam a concentração e o foco. O contato com pais e educadores nos primeiros anos de vida também ajuda no desenvolvimento e na capacidade cognitiva.

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De acordo com a especialista, até os dois anos de idade, o cérebro atinge 80% do tamanho adulto. “Mas ele nunca pára de se desenvolver. Nos primeiros três anos de vida, o potencial é enorme e costuma ser pouco explorado”. Ela diz que essa é a fase crucial para estimular as áreas do lobo frontal associadas a linguagem, movimento, cognição social, auto-regulação e solução de problemas. “Os resultados vão se refletir por toda a vida”, garante a pesquisadora.

Sempre enfatizando a importância do estímulo à leitura, Lisa mostrou imagens da atividade cerebral de duas crianças de seis anos. Uma delas lia sem dificuldades. A outra não teve um bom acompanhamento educacional e lia com dificuldades. “As imagens nos mostram que a atividade cerebral da primeira criança era notavelmente maior do que a da segunda”, explicou.

Lisa Freund reafirmou a importância da leitura e disse que o simples ato de abrir um livro ou uma revista em frente à criança já é um estímulo. “Eles começam a entender que ali existe alguma coisa que vale à pena conferir. Quanto mais cedo a criança puder pegar em livros, melhor”.

22
jul

Colônia de Férias Espaço Cria

É muito bom ver iniciativas bacanas para o desenvolvimento dos pequenos, com muita diversão! Por isso, o Espaço Envolvimento indica a colônia de férias do Espaço Cria, no Cosme Velho, que está acontecendo. A proposta é muito legal e tem atividades que as crianças vão adorar. Aproveitem!

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23
fev

Aprendizado para bebês

Bebês não têm autonomia e precisam de cuidados constantes, certo? Errado. Essa visão de que a criança de 0 a 2 anos é um ser passivo, ainda não preparado para a aprendizagem, é coisa do passado, como explica a professora Patrícia Maria Takada, da Secretaria de Educação da prefeitura de São Paulo. O cuidar e o educar são indissociáveis. O cuidado físico está inserido em um contexto, mas é importante ficar atento também à educação. Ou seja, além dos cuidados naturais com os pequenininhos, é preciso também promover as chamadas “experiências significativas”, tornando-os desde cedo protagonistas de suas aprendizagens.

Segundo a especialista, são essenciais também espaços diversificados para a criança brincar e ter contato com outras crianças. A ideia de confinamento e tranqüilidade absoluta é ultrapassada. Apenas o local de repouso deve ser resguardado, na medida do possível, para que a criança possa descansar com sossego. Lugares onde as crianças possam brincar ao ar livre também são bem-vindos.

Fonte: Educar para Crescer

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