04
nov

Brincou Trocou

Quem tem proximidade com crianças certamente nota a facilidade com que elas enjoam de seus brinquedos. Normalmente elas pedem outros, acabam ganhando e logo se esquecem dos antigos, que ficam espalhados pela casa, guardados em uma caixa e depois seguem para doação.

Para acabar com este problema e, de quebra, ajudar a diminuir os gastos dos pais, o empresário Daniel Coloneze criou o aplicativo BrincouTrocou, quer permite a troca de brinquedos entre crianças. Mas, diferente dos concorrentes que aguardam um troca perfeita – o que é difícil considerando os gostos variados -, Daniel optou por criar um sistema de moedas virtuais, em que curtidas e compras geram dinheiro, que devem ser usados para compras no site.

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Na plataforma, os usuários ganham moedas virtuais para cada brinquedo que oferecem e podem, assim, trocá-los por qualquer outro brinquedo. Mas o ganho com o BrincouTrocou vai muito além da economia feita pelos pais, ajudando também na educação financeira e na consciência social de seus filhos. O aplicativo incentiva o desapego e a socialização das crianças, fazendo com que elas abram mão daqueles brinquedos de que não gostam mais. Indiretamente, a troca ainda traz um benefício ambiental. O reaproveitamento em escala dos objetos tem potencial para evitar a geração de toneladas de lixo plástico.

Atualmente o aplicativo tem quase 4 mil usuários cadastrados e esse número aumenta diariamente. Já foram realizadas 107 trocas entre usuários em todo Brasil. Que tal experimentar?

Fonte: A magia do mundo dos negócios

19
out

Crianceiras

Manoel de Barros, um dos maiores poetas brasileiros do século XX e que em 2016 completaria 100 anos, ganhou uma homenagem que vai alegrar as crianças. Foi lançado este mês o aplicativo “Crianceiras”, que reúne dez clipes de músicas animados com canções que foram criadas a partir do seu trabalho e ainda quatro poesias interativas, das quais saem sons, palavras e ilustrações feitas pela sua filha, a artista plástica Martha Barros. O app poderá ser baixado gratuitamente para tablets e celulares iOS e Android.

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O produto um desdobramento do projeto de mesmo nome, que foi concebido pelo compositor Márcio De Camillo e lançado em 2012, como disco e espetáculo. Desde então, já foram realizados mais de 250 shows. Transformar o projeto em produto digital foi um passo importante e natural, já que o espetáculo já utiliza recursos digitais e de animação.

03
out

Leitura para quem precisa

Nos Estados Unidos, um programa super bacana tem levado crianças em fase de alfabetização a visitarem abrigos de animais, por uma causa muito especial. Nem sempre é possível adotar um cão abandonado, mas existem outras formas de ajudar os animais que esperam por um lar, como no projeto “Shelter Buddies Reading Program”, ou Programa de Leitura Amigos do Abrigo, em português, criado pela Human Society of Missouri.

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O programa, que tem como objetivo tornar cães tímidos mais sociáveis para facilitar as adoções, traz crianças que estão aprendendo a ler para treinar lendo para os animais que estão no abrigo à espera de um lar. As crianças recebem um treinamento para aprenderem a ler a linguagem corporal dos cães e saberem dizer se eles estão se sentindo a vontade ou se ficam ansiosos durante as leituras.

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Após passarem pelo treinamento, os jovens voluntários são então estimulados a sentar-se com um livro na frente do canil de um dos cães que fazem parte do projeto e começar a ler para eles. Além de ajudar os animais, o programa também é bastante benéfico para as crianças, pois faz com que elas desenvolvam uma empatia e uma ligação com os animais e aprendam com eles a superar medos.

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14
set

Projeto Criança Natureza

Criança não é feita para ficar parada, ela gosta de correr e de liberdade. Porque criança é natureza.  Aos adultos, basta apenas permitir que esse encontro aconteça. Todos ganham: a criança, a sociedade e nosso planeta.

Sendo assim, o Projeto Criança Natureza veio ao mundo com a missão de lembrar à sociedade a importância do contato da criança com a natureza para formar crianças saudáveis e felizes, que se tornarão, no futuro, adultos conscientes, responsáveis, produtivos, e que são os futuros guardiões do nosso planeta.

Assista ao vídeo do projeto:

06
set

Em Milão, escola 100% vegana

Nas escolas, temas como sustentabilidade e mudanças climáticas são constantemente abordados e já fazem parte do currículo. No entanto, a escola infantil Naturà, em Milão, Itália, vai além e coloca em prática ações para poupar o meio ambiente.

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Lá, o cardápio é formado somente por produtos vegetais e orgânicos, que são adquiridos de produtores locais. Dessa maneira, além de estimular a economia da região, são gastos menos recursos naturais com o transporte dos alimentos.

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O veganismo não fica restrito à alimentação: os produtos de limpeza utilizados na escola são naturais e não possuem substâncias tóxicas. Os brinquedos também são diferentes dos convencionais. Criados pelas próprias crianças através de jogos didáticos, eles funcionam como uma forma de ensinar a reciclar e a reaproveitar materiais que seriam descartados.

Iniciativa bacana, não é?

Fonte: Crescer

01
set

Liberdade para brincar

Do que eu devo brincar? O que eu posso fazer agora? Perguntas como estas estão sendo feitas por crianças e o motivo é a supervisão em excesso. Ela acaba minando o olhar investigativo, exploratório e curioso dos pequenos. Brincar é de autoria de quem brinca e se inicia pelo ato do desejo. Só começo a brincar porque algo se moveu em mim e me indicou o caminho seguinte. Algo de dentro, não o contrário. Dizer constantemente como, quando e onde alguém deve brincar pode roubar-lhe lentamente esse genuíno impulso.

É o exercício da busca de seus próprios anseios e, consequentemente, cria uma visão errônea de que brincar tem contornos definidos de tempos, espaços e objetos, quando se trata de um espaço interno que aflora onde, quando e com o que for.

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Acontece que há muitas crianças que estão crescendo com o hábito de ouvir o tempo todo o que devem fazer. Inclusive em horários que deveriam ser totalmente livres, como no caso dos recreios e intervalos. Elas estão sob uma supervisão excessiva de adultos que, mesmo com ótimas intenções, coordenam seus tempos, espaços e, pior, desejos. Elas nem precisam mais pensar o que querem fazer. Alguém já pensou por elas.

Antes de nos preocuparmos em apresentar interessantes propostas de brincadeiras para as crianças, deveríamos refletir se elas estão tendo tempo de ficarem livres. Saber usufruir da liberdade, da criatividade é um aprendizado fundamental e exercitado através da experiência do brincar.

Fonte: Carta Educação

14
jul

Crianças estão muito tempo em frente à TV

O tempo médio por dia que crianças e adolescentes passam em frente à televisão tem subido constantemente: em 10 anos (entre 2004 e 2014) foi registrado um aumento de 52 minutos. Os dados fazem parte do Painel Nacional de Televisão, do Ibope Media, que registra a evolução do tempo dedicado à TV (canais abertos e fechados, não inclui os programas assistidos sob demanda) por crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de todas as classes sociais. O tempo foi contabilizado diariamente por meio do people meter em 15 regiões metropolitanas do Brasil.

Para a psicoterapeuta infantil e conselheira do Projeto Criança e Consumo, Ana Olmos, os dados do Ibope revelam uma situação critica na maneira como as crianças estão se “alimentando pedagogicamente”. “A criança fica passiva em frente à televisão, como se dispusesse do desejo de sujeito, fica como objeto em relação à televisão, pois se trata de uma mídia sem interatividade”, aponta. “Há outros alimentos pedagógicos que as crianças precisam ingerir na sua fase de desenvolvimento, como atividades físicas e brincadeiras”, completa.

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Além disso, a “televisão com seus conteúdos multifacetados afasta a possibilidade da criança ficar sozinha consigo mesmo, um aprendizado fundamental para a vida toda”, esclarece a psicoterapeuta infantil. “São esses contatos diários com a realidade, nas brincadeiras, nos estudos e nas atividades físicas, por exemplo, que vão auxiliar o desenvolvimento da criança, principalmente nas funções cognitivas, como a concentração, por isso é muito importante diminuir o tempo da criança na frente da TV”, explica.

Outra questão preocupante é que quanto mais tempo na frente da televisão, maior a quantidade de publicidade que a criança entra em contato. A publicidade dirigida ao público infantil contribui para o agravamento de questões como obesidade infantil, erotização precoce e consumo de álcool e tabaco, estresse familiar, violência e diminuição do brincar. Considerando também que a criança brasileira é a que passa mais tempo na internet (Softwares Symantec, 2010), sobra pouco tempo para brincar, estudar e assim se desenvolver plenamente.

Fonte: Criança e Consumo

12
jul

A relação entre o preço do cigarro e a mortalidade infantil

A Academia Americana de Pediatria divulgou recentemente um estudo que sugere que aumentar o preço dos cigarros é um jeito efetivo de reduzir o número de bebês que morrem no primeiro ano de vida. Fumar durante a gravidez é relacionado a problemas médicos infantis, como baixo peso ao nascer, parto prematuro e Síndrome da Morte Súbita Infantil – principais causas de mortalidade de crianças.

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No estudo, intitulado “Aumento do Preço do Cigarro e Mortalidade Infantil”, os pesquisadores americanos analisaram as taxas de imposto do cigarro em cada estado e no Distrito de Colúmbia entre 1999 a 2010. Eles descobriram que o preço dos cigarros, ajustado pela inflação, subiu de US$ 0,84 para US$ 2,37. Durante o mesmo período, a média da taxa de mortalidade infantil diminuiu de 7,3 para 6,2 a cada 1000 nascimentos. Em crianças afro-americanas, que tinham uma taxa de mortalidade mais de duas vezes maior do que as crianças brancas, houve uma diminuição de 14,3 para 11,3 a cada 1000 nascimentos.

Após ajustar fatores como níveis de educação e renda, os pesquisadores estimam que um aumento de US$ 1 no preço do maço resultaria em uma queda de mais de 3% na taxa de mortalidade infantil dos Estados Unidos. Isso significaria cerca de 750 menos mortes infantis por ano, ou aproximadamente 2 por dia.

Fonte: Pais & Filhos

 

05
jul

Uma escola sustentável

Dois mil pneus, cinco mil garrafas de vidro, dois mil metros quadrados de papelão e oito mil latas de alumínio. O que dá para fazer com isso? Acredite: uma das respostas é “uma escola”, e ela já está de pé, lá no Uruguai.

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Quem projetou a construção de 270 m² foi Michael Reynolds, um norte-americano que nos anos 60 percebeu que a arquitetura havia abandonado o ser humano e fundou uma comunidade para viver de forma mais inteligente e harmônica com a natureza.

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Há 45 anos ele criou a Earthship, especializada em edifícios sustentáveis e de baixo custo. A escola de Jaureguiberry, no Uruguai, tem placas de energia solar e moinhos de vento para gerar energia, além de hortas para a produção de alimentos orgânicos.

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60% do material utilizado na escola é reciclado. Desde 2014, os moradores da região foram apresentados ao projeto e fizeram o possível para torná-lo real. Assim como 200 voluntários do Uruguai e de outros países, que colocaram a mão na massa durante as sete semanas de construção e aprenderam o método de Reynolds e poderão replicá-lo pelo mundo.

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A escola sustentável atenderá cerca de cem alunos por ano, com um modelo de ensino que os coloca em contato direto com a natureza e o meio ambiente. O objetivo é ressignificar a escola, fazendo dela um espaço de encontro para comunidade, setor público e privado, com aprendizados sobre inovação e sustentabilidade desde a construção até as aulas.

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Veja um vídeo sobre o projeto, em espanhol:

Fonte: Hypeness

23
jun

Educação 360

As tendências de educação estarão em pauta no Rio. É que os jornais O GLOBO e Extra trarão uma série de debates com especialistas ligados ao ensino infantil, no evento “Educação 360 Infância”. Ele acontecerá no dia 30 de junho, no Museu do Amanhã, das 8h às 19h.

As atividades contarão com a presença de nomes como o da ex-secretária municipal de Educação do Rio e atual Diretora Global de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin, além de expoentes internacionais, como a chefe da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Emiliana Vegas, a pesquisadora do Teachers College, da Universidade de Columbia, Lynn Kagan, e a pesquisadora da Universidade de Nebraska-Lincoln, Abbie Raikes.

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O evento terá quatro mesas para debater questões sobre a educação infantil. Na chamada “Por uma educação infantil de qualidade”, os pesquisadores irão abordar o impacto dessa etapa do aprendizado na escolaridade e na vida das pessoas e traçarão um panorama do cenário educacional brasileiro. Em “O desenho da política pública de educação infantil: Acesso com qualidade”, haverá uma discussão a respeito das iniciativas de promoção do acesso a essa fase da escolarização. “Políticas curriculares de êxito na educação infantil” será a terceira mesa de discussões. Neste tópico, os especialistas abordarão a importância de um currículo nacional para promoção de um ensino mais igualitário.

Para encerrar o evento, a mesa “O começo da vida em casa, na escola e na comunidade” falará sobre a importância da primeira infância no desenvolvimento humano. Após a palestra, será exibido o documentário “O começo da vida”, lançado no início do mês em todo território nacional. O filme feito em nove países, inclusive no Brasil, mostra a importância dos relacionamentos nessa fase para o desenvolvimento do ser humano.

Data: 30 de junho de 2016
Local: Museu do Amanhã – Rio de Janeiro
O evento terá transmissão das mesas de debates nos sites do Jornal O Globo, Jornal Extra e do Canal Futura.

Fonte: O Globo

 

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