31
jan

Apps ajudam na alfabetização

Caligrafia, cadernos decorados, lápis de ponta fina em um caderno branco de linhas azuis, tudo isso parece um pouco coisa do passado nos tempos de hoje. Com aplicativos animados e bem chamativos, conhecer o alfabeto pode ser muito mais divertido para as crianças e as atraem por meio de um aprendizado interativo, que pode se tornar uma experiência construtiva para o desenvolvimento infantil.

Como contamos neste post, pesquisas começam a demonstrar vantagens dos apps no aprendizado das crianças, mas como toda ferramenta de ensino, só funciona com o acompanhamento dos pais e com as escolha dos jogos adequados. Pensando nisso, o Terra reuniu cinco aplicativos que podem ajudar os pequenos na fase de alfabetização. Confira:

ABC do Bita
Desenvolvido pela editora de conteúdo infantil digital Mr. Plot, o aplicativo em português ajuda os pequenos que estão no início da alfabetização a aprender o abecedário por meio da interação com objetos e sua letra correspondente. A criança pode, por exemplo, fazer os milhos virarem pipoca, o helicópero voar e a bola pular enquanto aprende as letras. Por meio de uma navegação intuitiva, o app também estimula o raciocínio lógico e a coordenação motora. Disponível de graça para Android, iPad e iPhone.

CPqD Primeiras Palavras
Na medida em que interage com o aplicativo, a criança vai aprendendo o alfabeto e a formar palavras e até frases. O app oferece quatro atividades diferentes, que permitem ouvir a pronúncia de letras e palavras, completar palavras com vogais ou consoantes, ordenar as sílabas e dispor as palavras para formar uma frase. Os recursos de voz do aplicativo, que se aproximam da fala natural, são os mesmos utilizados em aplicações na área de acessibilidade. Disponível apenas na loja da Apple, a US$ 0,99.

Soletrando Lite
Fazer compras em um supermercado virtual e, ao mesmo tempo, aprender o alfabeto é a proposta do aplicativo, que pretende atender crianças a partir dos 3 anos. Elas podem conhecer alimentos e aprender de forma lúdica como escrevê-los e soletrá-los. Na versão 1.2, o usuário pode escolher o nível de dificuldade. No grau mais difícil, as letras que compõem as palavras dos objetos não aparecem nos moldes. O app é gratuito e pode ser encontrado na iTunes Store.

Kids Alphabet Game
O aplicativo é um jogo de quebra-cabeça que mistura peças com letras e figuras. Há um quebra-cabeça diferente para cada letra. Voltado para os pequenos que ainda não entraram na escola, mas já começam a aprender o alfabeto, o jogo ajuda a manter a concentração e a desenvolver o raciocínio lógico. Um hipopótamo também ajuda a criança a pronunciar as palavras que aprende. Disponível de graça para Android, iPhone e iPad.

26
jan

Férias no Baixo Bebê

Para quem já tem o costume de frequentar o Baixo Bebê, na praia do Leblon, ou até para quem não tem, há novidades no local durante o verão. As papinhas Nestlé® e MUCILON® vão marcar presença pela primeira vez no espaço.

O Baixo Bebê Leblon já contava com fraldário e brinquedos para as crianças e agora oferecer diversas ações e uma extensa programação para os pais que buscam uma opção de entretenimento para as crianças durante as férias.


Tendas foram instaladas próximas ao parquinho para proteger os pequenos do sol e oferecer mais conforto aos pais. Todas são equipadas com kits de praia, piscina inflável e regador para garantir a diversão da criançada. Fora da areia, a área do quiosque também está preparada para receber os pequenos: mesas, desenhos e lápis de cor estão disponíveis para que eles possam colorir e um varal próximo aos fraldários expões as pinturas. Além disso, acolchoados e capas protetoras foram instalados no fraldário para que as mães e bebês tenham mais conforto.

O mais legal é que nos finais de semana, o espaço tem atividades especiais com o objetivo de contribuir para o aprendizado das crianças de maneira lúdica e didática. Oficinas recreativas, teatros de rua, brincadeiras de roda e um contador de histórias estão na programação. Monitoras treinadas e uniformizadas acompanharão as atividades todos os dias. Para a conveniência dos pais, o quiosque disponibiliza cadeirões, micro-ondas e venda de Papinhas Nestlé® e de MUCILON® Prontinho.

Veja o que ainda está por vir na programação:

DIA 26/01 | 16h00 – Teatro infantil
DIA 26/01 | 17h30 – Contador de Histórias

DIA 27/01 | 08h30 – Oficina Recreativa

DIA 02/02 | 16h00 – Teatro Infantil
DIA 02/02 | 17h30 – Contador de Histórias

DIA 03/02 | 08h30 – Oficina Recreativa

DIA 09/02 | 16h00 – Teatro Infantil
DIA 09/02 | 17h30 – Contador de Histórias

DIA 10/02 | 17h30 – Oficina Recreativa

DIA 11/02 | 17h30 – Oficina Recreativa

DIA 12/02 | 17h30 – Oficina Recreativa

DIA 13/02 | 17h30 – Oficina Recreativa

DIA 16/02 | 16h00 – Teatro Infantil
DIA 16/02 | 17h30 – Contador de Histórias

DIA 17/02 | 17h30 – Oficina Recreativa

Data: 08/01 a 17/02
Hora: de 8:00h às 20:00h
Local: Baixo Bebê
Praia do Leblon

24
jan

Escolinha Guerreirinhos

Além de ser paixão nacional, o futebol traz muitos benefícios às crianças, como o estímulo à socialização e o trabalho em equipe, a coordenação motora e, como todo esporte, promove a saúde, o bem estar e a consciência corporal.

Observando o vínculo que os pais, irmãos e até amiguinhos geralmente têm com o futebol, os pequenos começam cedo a demonstrar interesse pelo esporte: por volta dos 3 aos 5 anos. E é por volta dos 5 ou 6 anos que as crianças passam a entender melhor as regras do jogo. Neste momento, elas descobrem o gol e o que podem ganhar.

A Escolinha de Futebol Guerreirinhos, na Lagoa, recebe crianças a partir dos 5 anos e é a dica do Espaço Envolvimento para a incursão dos pequenos neste mundo do esporte mais querido do Brasil!

22
jan

Atividades criativas na infância

Não é à toa que as artes devem estar presentes no dia-a-dia das crianças. Segundo o estudo Buenos Días Creatividad (Bom Dia Criatividade, em tradução livre), realizado pela Fundação Botín, da Espanha, e por especialistas internacionais, a causa é importante. Isso porque, de acordo com o levantamento, uma educação rica em artes na infância pode aumentar em 17,6% as chances de uma pessoa entrar em um curso superior e pode, até, influenciar na conquista de um bom emprego. O caso contrário é surpreendente: a educação infantil sem atividades criativas pode elevar em cinco vezes as chances de um indivíduo se tornar dependente de ajuda financeira ou assistência pública.

Para comprovar o conceito de que a educação artística ajuda na melhora do desempenho acadêmico, o relatório mostra uma pesquisa realizada por James Catterall, professor de educação na Universidade de Califórnia, nos EUA. Depois de entrevistar mais de 25 mil estudantes americanos, Catterall verificou que aqueles que são mais envolvidos com artes faltam menos às aulas e são mais felizes na escola, além de se mostrarem mais interessados em ler, escrever e realizar operações matemáticas “complexas”. O envolvimento com atividades criativas também aumenta em 15,4% a probabilidade de se engajarem em trabalhos voluntários, eleva em 8,6% a chances de criarem amizades mais sólidas ao longo da vida e aumenta em 20% o interesse dos jovens em votar.

O estudo afirma que as crianças nascem com uma grande capacidade de aprender, pensar e interagir com o mundo de forma criativa, mas se entregam a hábitos como o da comparação, classificação, avaliação, culpa e crítica, que são responsáveis pela perda de 70% de suas capacidades inatas. E observa que, nos últimos 20 anos, as crianças se tornaram menos expressivas em suas emoções, menos falantes, menos bem-humoradas, menos vitais e apaixonadas, entre outras coisas.

O relatório do estudo, que foi publicado no final de 2012, revela também outros dados interessantes, como o fato de que ambientes naturais, por estimularem as brincadeiras de modo mais diverso, levam vantagem em relação aos parques construídos pelo homem. E também fala sobre os benefícios dos centros de arte, responsáveis por ajudar a desenvolver a comunicação pessoal e a inclusão social. Além destas, outras informações figuram no estudo, como os aspectos que influenciam um ensino criativo, o papel da família no desenvolvimento da criatividade, a criatividade e o desenvolvimento infantil na sala de aula e outros.

18
jan

Férias no CCBB

Neste verão, nem só de praia e piscina serão feitas as férias das crianças. O CCBB desenvolveu um programa recheado de diversão para elas, com atividades para todas as idades. Dentro da programação, haverá também o II Festival de Contadores de Histórias, neste fim de semana. Durante os dias 19 e 20, serão apresentadas histórias para famílias e para adultos, contos populares e autorais, apresentações focadas na narração e espetáculos com música, bonecos e tapetes.

Além disso, nos dias 26 e 27 de janeiro, o Programa Educativo fará uma homenagem à música brasileira, com a apresentação dos espetáculos infantis “O Brasil de Tuhú”, sobre o maestro Villa Lobos e “Chiquinha Gonzaga – uma mulher a frente do seu tempo”.

Confira todas as atividades, para crianças a partir de 3 anos, clicando aqui.

17
jan

O aprendizado pelos games

O games podem ser bem mais do que simples passatempos. Apesar da alguma resistência por parte de pais e educadores, eles ajudam estudantes a desenvolver habilidades relacionadas à tomada de decisões, entendimento de regras, capacidade de resolução de problemas, raciocínio rápido, estratégia, antecipação e perseverança.

Samara Werner, especialista em jogos educativos inovadores, falou sobre o tema durante a Série de Diálogos o Futuro se Aprende sobre Tecnologias na Educação, promovida pelo Instituto Inspirare, Porvir e pela Fundação Telefônica Vivo. Ela defendeu as vantagens dos games no processo de educação e disse que, em contraposição ao sistema de ensino tradicional, os jogos têm foco não somente no conteúdo a ser transmitido, mas também no desenvolvimento de outras habilidades. Clique aqui para assistir ao vídeo com o conteúdo.

14
jan

Frustração também é importante

Com certeza você já notou que as novas gerações sofrem de dilemas que, antigamente, nem passavam pela mente das pessoas. Seu filho vai encontrar pela frente mais competição e mais comparação, vai ganhar mais e, consequentemente, vai perder mais. A grande questão agora é como lidar com as frustrações, sendo fruto de pais que fazem de tudo para deixar os filhos em bolhas protegidas. Sem “cair”, fica difícil aprender a levantar.

Muitos psicólogos e pedagogos concordam que incentivar demais a fantasia de uma felicidade constante e intocável pode ser nociva à saúde. Cesar Ibrahim, parceiro do Espaço Envolvimento, em uma entrevista recente, disse acreditar que o privilégio ao prazer, preocupação fundamental de pais da classe média, funciona como um analgésico para os filhos. O problema é que, nessa vida sem dor ou esforço, a criança não cresce com a defesa necessária nem com a segurança e clareza suficientes para agir de forma consciente quando adulto.

Outros profissionais compartilham da opinião de César e dizem que frustração é sim importante para o desenvolvimento do indivíduo. Muitos pais se sentem culpados em dizer ‘não’ aos filhos”. Até os 7 anos pensamos que o mundo gira em torno de nós, estamos completamente imersos no narcisismo e no egocentrismo. Com esta percepção, achamos que tudo e todos estão no mundo para atender as nossas expectativas. À medida que crescemos e somos frustrados, temos a possibilidade de abandonar este narcisismo e entender que ninguém está no mundo para atender à nossa expectativa.

Para resolver, só mesmo aceitando as próprias limitações. O fracasso é importante para que as pessoas conheçam seus limites, repensem e aprendam a viver com os próprios erros. A maneira que lidamos com os nossos fracassos determina quem somos. E os pais podem ajudar as novas gerações mostrando que fracassar faz parte da vida e que errar faz, sim, parte do aprendizado.

Informações: Via Mulher

12
jan

No fundo do mar

Dica de programa divertido e, de quebra, educativo para as crianças. Com um elenco de 11 atores-cantores-bailarinos o musical No Fundo do Mar fala da importância da preservação dos mares e oceanos de uma forma alegre e dinâmica. O Barão Tubarão – o engraçado tubarão medroso, Pérola Negra e Pérola Branca – as charmosas pérolas irmãs, os mergulhadores Cruel e Mau-Mau, o Polvo bonachão, a meiga Tartaruga, o sensato Cavalo Marinho, as prestativas Lagostas e a linda e convencida Estrela Star fazem a festa dos pequenos nesta montagem, que tem direção de Carlos Arthur Thiré e Cláudio Figueira e está em cartaz no Teatro das Artes.

Teatro das Artes – Shopping da Gávea
Sábados e domingos, às 17 h | R$ 60,00 | Até 24 de fevereiro

10
jan

Livros com arte

Uma leva de livros criados com todo o capricho tem a função de aproximar as crianças das artes. Um deles é Alfabeto, da Editora GG Brasil, que traz cantigas populares brasileiras acompanhadas pelos desenhos de Sonia Delauney. Acompanhadas por uma série de cantigas infantis em português, as letras desse alfabeto ‘dançam’ num fantástico baile de cores (vermelho, amarelo, verde, azul e preto), procurando criar páginas luminosas e vibrantes que buscam convidar a criança a participar do aprendizado das letras, e o adulto a desfrutar de um livro de arte.

Também com um olhar voltado para as artes, o livro infantil Mau Mau, da mesma editora, traz desenhos de Niki de Saint Phalle para a história de um monstro que rouba brinquedos das crianças de Comunópolis, escrita por Laurent Condominas. No final, a lição: o monstro descobre o valor da amizade.

08
jan

Tablets para crianças?

Mais da metade das crianças nos Estados Unidos agora tem acesso a um iPad, iPhone ou dispositivo semelhante com tela de toque. Para os pais, o interesse dos filhos por esses aparelhos desperta muitas questões. Há muitos anos as crianças se sentam perto demais da televisão durante um tempo excessivo, mas os neurocientistas pediátricos e pesquisadores que estudaram os efeitos do tempo gasto pelas crianças com essas telinhas sugerem que o iPad é uma outra história.

Uma criança desvia o olhar de uma tela de TV 150 vezes por hora, segundo professores de psicologia da Universidade de Massachusetts. Seus estudos também mostram que as crianças têm dificuldade para saber para onde olhar, exatamente, em uma tela de TV. Já um aplicativo para iPad bem projetado provavelmente será mais atraente, pois com frequência o ponto na tela em que a criança deve tocar é o mesmo onde a ação acontece.

Muitos pesquisadores esperam que isso ajude as crianças a aprenderem. Um estudo usando um iPod Touch, patrocinado pelo Joan Ganz Cooney Center na Sesame Workshop, concluiu que crianças de 4 a 7 anos de idade melhoraram em um teste de vocabulário depois de usar um aplicativo educacional. As crianças de 5 anos testadas tiveram, em média, uma melhora de 27%. Um estudo utilizando outro aplicativo educacional deu resultados semelhantes, com as crianças de 3 anos mostrando melhora de 17%.

Mas é preciso ser cauteloso. Embora o iPad tenha sido posto à venda há dois anos, estudos científicos rigorosos sobre a maneira como um dispositivo desse tipo afeta o desenvolvimento da criança geralmente levam de três a cinco anos. Há pouca pesquisa sobre o impacto de tecnologias como esta nas crianças, segundo o diretor do Centro de Saúde, Comportamento e Desenvolvimento Infantil do Hospital Infantil de Seattle, EUA.

O iPad e dispositivos similares permitem às crianças interagir com a tecnologia cada vez mais cedo. Alguns pais estão prontos a compartilhar um tablet com seus filhos, usando os muitos aplicativos vendidos como ferramentas educacionais. Outros não. Há ainda as famílias que apelam para o aparelho como último recurso para entreter e acalmar as crianças em viagens de avião ou de carro. Um dos receios dos pais quanto ao uso do tablet é que ele torne as crianças mais sedentárias e menos sociáveis.

E você, acha que os tablets são vilões ou aliados das crianças?

Informações: The Wall Street Journal

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