Muito se comenta sobre as relações que envolvem a criatividade e a inteligência, tanto que uma pesquisa publicada em 2010 – no periódico Estudos de Psicologia – avaliou que, devido à fraca relação entre elas, a criatividade pode ser encontrada em qualquer nível de inteligência.

No estudo, chamado de “Criatividade e inteligência: analisando semelhanças e discrepâncias no desenvolvimento”, foram aplicados testes a 172 estudantes (91 mulheres e 81 homens), da 1ª série do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, de escolas privadas e públicas de cinco cidades do interior do estado de São Paulo. O intuito era descobrir se havia ou não relações significativas entre a inteligência e a criatividade.

Os pesquisadores também concluíram que existe um aumento nas habilidades cognitivas quando se comparam os estudantes do Ensino Médio e do Fundamental, mas o potencial criativo sofre decréscimo neste mesmo paralelo. Para eles, isso é resultado do modelo educacional que o Brasil adotou e que é preciso um investimento na capacitação dos professores, para que novas estratégias de ensino sejam desenvolvidas. Desta forma, os alunos seriam estimulados a desenvolver soluções mais criativas para as situações propostas.

Fonte: Pais & Filhos

Temos a ideia de que as crianças não são capazes de ver o mundo pelo ponto de vista de outra pessoa. Pois esta teoria pode cair por terra! Segundo a revista Pais & Filhos, uma pesquisa comandada pela especialista em desenvolvimento psicológico Ágnes Kovács, da Faculdade Húngara de Ciências, afirma que bebês de a partir de sete meses conseguem ver o mundo de uma outra perspectiva. A descoberta, chamada de teoria da mente, foi a de que os bebês criam empatia por outras pessoas e preveem a reação dos outros em determinadas situações.

Para provar a teoria, alguns bebês assistiram a um vídeo, no qual uma bola ou completava o percurso ou “sumia” atrás de um retângulo. Em algumas cenas, um personagem participava do vídeo e via o destino final, enquanto em outras o personagem não conhecia a tragetória completa da bola. Apesar dos bebês conhecerem o caminho que a bola fez, eles demonstraram mais interesse no final daquelas cenas em que o personagem não sabia o destino final da bola, indicando que os pequenos processaram o ponto de vista do personagem, e não apenas o deles mesmo.

Apesar dos resultados, os pesquisadores afirmam que a pesquisa ainda não está completa e que terão que confirmar os dados iniciais com novos estudos. Se a teoria for confirmada, indicará que bebês são sensíveis a informações sociais e ao que os outros vêem. Mas isso não significa que eles têm a habilidade de compreender o ponto de vista dos outros como as crianças mais velhas.

Jeanne Lanvin, criadora da marca que leva seu sobrenome, começou sua carreira na moda fazendo roupas para sua filha Marguerite e só alguns anos depois se aventuraria em criar vestidos para as mães das meninas que, depois de elogiarem os looks da menina, começaram a encomendar roupas para suas crianças. Nada mais justo então que a Lanvin lançasse agora uma linha infantil.

A primeira coleção da Lanvin Petite, cheia de vestidos de festa adornados com tule, colares e sapatilhas (tudo inspirado na filha da estilista) chega às lojas em novembro. Além das peças, o estilista Alber Elbaz criou também uma série de bonecas de pano feitas feitas artesanalmente em parceria com a Dessine L’Espoir, uma entidade que auxilia mulheres soropositivas. Cada boneca custará 250 euros (ou cerca de R$ 600) e também estará à venda a partir de novembro. Parte da renda arrecadada com as vendas será doada para a instituição.

Fonte: Vogue

É hoje nossa palestra com César Mussi Ibrahim, que discutirá sobre o momento e a forma certas de impor limites. O encontro especial acontecerá às 19h.

Uma das grandes questões sobre ter filhos é saber como impor limites de forma eficiente e na medida certa. E, para falar deste assunto tão delicado, o Espaço Envolvimento preparou um bate-papo com o psicanalista e professor César Mussi Ibrahim. Este encontro imperdível será no dia 22/09, às 19h. Não esqueça de fazer sua inscrição pelo e-mail contato@espacoenvolvimento.com. As vagas são limitadas!

Você já deve ter visto a imagem que anda causando polêmica na web. A causa da discussão é um editorial de moda da revista Vogue francesa, onde uma menina de 10 anos é a modelo e veste roupas metálicas, salto alto e maquiagem, considerados impróprios para sua idade. Thylane Lea-Rose Blondeau já fez diversos trabalhos como modelo e estampa diversos editoriais de moda pelo mundo, mas desta vez muitos pais ficaram insatisfeitos com o trabalho. O ensaio foi divulgado no começo do ano na publicação e a mãe da menina respondeu à mídia pelo Facebook, afirmando que queria “protegê-la do fundo do coração”. O caso não chega a ser uma novidade: ultimamente temos visto várias situações onde crianças são vestidas e comportam-se como adultos, como nos concursos de miss infantis. O que você acha disso?

Fonte: Revista Pais & Filhos

o Espaço Envolvimento está sempre atrás de atividades que melhorem a qualidade de vida e o desenvolvimento das crianças. E, como acreditamos que as mães precisam sempre participar deste desenvolvimento (além de adorarem estar cada vez mais próximas dos pequenos ), temos uma novidade super bacana. É que nesta quarta-feira, dia 31/08 haverá aula teórica e prática de Shantala para mamães e bebês.

De origem indiana, esta técnica de massagem foi trazida para o ocidente pelo médico francês Frederic Leboyer na década de 70. Em visita à Índia ele viu uma mãe, chamada Shantala, massageando seu filho. Ficou encantado com a calma da criança durante os toques maternos. O princípio fundamental da Shantala é fortalecer o vínculo entre a mãe e a criança, pois é  um momento especial de troca de carinho.

Imperdível!

Local:  Espaço Envolvimento – Rua  Almirante Saddock de Sá, casa 257 – Ipanema.

Telefone para contato e confirmação: 21 2274-1799

Valor: $90,00.

Sabe quando você quer sair para bater um papo com as amigas, relaxar depois de uma semana agitada, mas não tem com quem deixar as crianças? Pois as mães parisienses não têm mais que se preocupar com isso. Na capital francesa já existe um conceito de bar para as mães fazerem o happy hour e carregar os filhos! O Le Poussette Café tem um ambiente super gostoso e é totalmente adaptado para receber também os pequenos: possui brinquedos, espaço de brincadeiras, trocador, berços e ainda é planejado para a circulação de carrinhos de bebê. Tudo para facilitar a rotina das mães que querem manter a vida social ativa. No Brasil, ainda não há muitos lugares parecidos com este, mas seria o máximo poder contar com um espaço tão completo, não é?

A filósofa francesa Elisabeth Badinter tem uma teoria: apesar da queda nas taxas de fecundidade, a maternidade nunca esteve tão valorizada no mundo. Este é o tema de seu livro O Conflito, que foi lançado há pouco tempo no Brasil. Segundo ela, mais do que nunca as mães sofrem pressões da sociedade, no que ela chama de “império do bebê“. Estas pressões envolvem amamentar o bebê corretamente e pelo tempo certo – sob a pena de serem culpadas por doença do filho, lavar fraldas que não agridem o meio ambiente, fazer papinhas sem conservantes, entre outras muitas obrigações que a tarefa exige na sociedade atual.

Há hoje em dia uma idealização da supermãe, a que deve dar tudo ao seu filho, o que faz com que muitas mulheres desistam do sonho da maternidade, já que pensam que, para ser uma boa mãe, é necessário sacrificar suas ambições e voltar toda sua energia e tempo para esta missão. Como pensam não ser capazes de fazer tudo isto, acabam abdicando da idéia. Por outro lado, quando uma mulher opta por não ter filhos, é questionada pela sociedade. A escritora, então, questiona este comportamento da sociedade em relação a elas, pois aquelas mulheres que decidem ter filhos sem medir as consequencias não são cobradas da mesma forma, já que julga-se natural tê-los.

E quanto ao futuro? Para Elisabeth, é difícil prever. “Há movimentos nos países desenvolvidos para colocar novamente a maternidade no centro da vida feminina, mas há movimentos de mulheres que decidem não ter filhos, em países como Japão, Alemanha, Itália e Espanha. Isso porque a obrigação de ser uma boa mãe está cada vez mais presente”.