O Rio de Janeiro completou 450 anos em 2015 e agora ganha mais uma homenagem, desta vez dos Flautistas da Pro Arte, que levam aos palcos algumas das músicas que eternizaram a Cidade Maravilhosa. São canções que nos remetem às suas belezas e encantos e que já são parte da história da cidade.
O grupo, formado por 25 integrantes, celebra esta festa com crianças e adolescentes de várias “aldeias” da cidade do Rio Janeiro, no Galpão do Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, amanhã e domingo, às 16h30.
No espetáculo Festa na Aldeia de São Sebastião do Rio de Janeiro estão obras de compositores renomados como Tom Jobim, Cartola, Chico Buarque, Noel Rosa e Pixinguinha, passeando ainda por obras menos conhecidas do grande público, como é o caso de Povos do Brasil, de Leandro Fregonesi – cuja letra foi inspiração para o título do show –, do Baião de São Sebastião, alegre homenagem de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira à cidade, e do choro Casinha na Marambaia, de Henrique Costa e Rubem Campos. Todas as canções do espetáculo foram arranjadas especialmente para a formação do grupo.
“Festa na Aldeia de São Sebastião do Rio de Janeiro” Flautistas da Pro Arte
14 e 15 de novembro, sábado e domingo, às 16h30
Galpão do Espaço Tom Jobim (R. Jardim Botânico, 1.008, no Centro de Visitantes do Jardim Botânico – Rio de Janeiro. Tel.: 21 2274-7012)
Ingressos: R$ 20, com meia entrada para estudantes e idosos
Faixa etária: livre
Duração: 80 minutos
www.ingresso.com
Especialistas têm falado bastante sobre a importância do desenvolvimento de habilidades socioemocionais ainda na primeira infância. E o assunto é tema do livro infantil “Tenho Monstros na Barriga”, de Tonia Casarin, que tem o objetivo de ajudar crianças a identificar o que elas estão sentindo.
O livro conta a história do menino Marcelo e dos monstrinhos que ele tem na barriga. uma forma que autora escolheu para chamar os sentimentos. A ideia de abordar o tema com crianças surgiu a partir das experiências que seu mestrado em educação lhe proporcionou. Ela percebeu que o estudo de competências sociais e emocionais só começa a se tornar importante para as pessoas quando elas atingem a idade adulta ou entram no mercado de trabalho.
A percepção da necessidade de aumento do engajamento dos pais na educação dos filhos foi outro fator motivacional para o desenvolvimento do trabalho. O livro não ajuda só as crianças, mas também os próprios pais a conhecerem seus filhos e saberem o que eles sentiram em determinados momentos.
A interação que a publicação permite é mais uma forma de dar voz às diferentes formas de pensar e sentir. Funciona da seguinte forma: toda vez que um sentimento do Marcelo, o personagem principal, é apresentado, segue-se uma página em branco para que a criança desenhe seus próprios monstros. Ela pode continuar interagir com esse material ao longo do tempo, e os sentimentos dela vão amadurecendo porque ela está amadurecendo.
A primeira tiragem do livro será viabilizada pelo financiamento coletivo e doada a escolas públicas, de forma a incentivar que o livro torne-se um material de sala de aula. A ideia é que cada vez mais pessoas possam usar o livro para interagir com as crianças e incentivar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Se música é poesia, o lugar dela é no rádio ou no livro? Este é o conceito de uma coleção de livros com foco nos pequenos. A coleção Músicas para Ler, da Editora Salamandra, reúne canções que fizeram todo mundo cantar, em versão de livros!
Com ilustrações superdivertidas, as obras foram feitas para surpreender o público, ao oferecer a ele a possibilidade de entretenimento de uma maneira diferente, com uma música que ele já conhece há anos. Como as letras são reproduzidas na íntegra, a editora analisou quais canções poderiam seguir uma linha narrativa infantil, capaz de serem ilustradas como se fosse uma história. “Família”, de Arnaldo Antunes e Tony Bellotto, e “Oito Anos”, de Paula Toller, estreiam, então, a coletânea.
Gravada em 1987 pelos Titãs, a música “Família” é uma das composições mais conhecidas da banda e, agora, esse clássico do rock brasileiro também está na versão impressa. No enredo são exibidas várias situações rotineiras que se passam com cada integrante da família, como papai, mamãe, titia, seguidas pelo refrão Família ê, família á, família! “Apesar de a música ser crítica em relação a vários aspectos da família, com suas morais, medos e manias, tem também um certo humor afetuoso”, diz Arnaldo Antunes. Ele conta que a ideia é, ao mesmo tempo, criticar e homenagear essa instituição maluca, que vive se transformando, e sem a qual nossa sociedade não existiria.
“Oito Anos”, música escrita pela cantora e compositora Paula Toller, com a ajuda de Dunga, músico da banda Kid Abelha, “Oito Anos” virou um hit infantil na voz de Adriana Calcanhoto. No enredo, Gabriel, que tem apenas oito anos faz perguntas difíceis de serem respondidas até por gente grande.
Os títulos ainda trazem uma cartela de adesivos com os personagens e objetos da história para as crianças se divertirem.
O livro O Pequeno Príncipe, do francês Antonine Saint-Exupéry, emociona e ajuda as pessoas a entender a essência da vida há mais de 70 anos. Se você não leu a obra, é provável que mesmo assim saiba de cor algumas de suas passagens. Pois agora há um novo pretexto para trazer a bela história à tona. É que a animação homônima ao livro chegou às telas há algumas semanas, dirigida pelo americano Mark Osbourne, e traz uma nova e igualmente bela narrativa para esse clássico da literatura infanto-juvenil.
Em um artigo para o site Outras Palavras, Laís Fontenelle discute suas impressões sobre a produção, e sobre como ela questiona os valores que aprisionam as crianças contemporâneas numa infância solitária, com a agenda repleta de atividades supostamente desempenhadas para lhes garantir um bom lugar na Terra – a mesma que estamos destruindo pelos padrões de consumo e produção que adotamos.
Ela defende que é preciso desacelerar e rever nossas urgências e o que é realmente importante para promover uma infância plena, e que crianças precisam de muito pouco para crescer de forma saudável e se tornar adultos melhores. Vale à pena a leitura e a reflexão. Para ver o artigo na íntegra, clique aqui.
Já se sabe que os estímulos proporcionados logo nos primeiros anos de vida são muito valiosos para o desenvolvimento das crianças. Por isso, algumas iniciativas bem bacanas estão sendo criadas justamente para este público.
A experiência no teatro, por exemplo, não tem idade para começar. Na peça “CUCO: a linguagem dos bebês no teatro”, dirigida por Mário de Ballentti, o entendimento artístico acontece desde o nascimento. O espetáculo é resultado do estudo do pedagogo Paulo Fochi e faz uma aproximação das crianças com formas comunicativas na linguagem teatral e na relação com o mundo.
A obra, realizada pela Cia. CaixadoElefante, valoriza a qualidade do texto, a estética e a sofisticação da trilha sonora. Através da experiência lúdica do bebê: o “esconder e revelar”, a manipulação de objetos do cotidiano é transformada em pequenas histórias dentro de uma cama acolchoada, lugar que abriga sonhos e fantasias. Mesmo sem diálogos, diversas linguagens são transmitidas. Muitas perguntas e poucas respostas. A maneira que os atores interagem com o público faz do espectador parte da peça.
O papel dos adultos é essencial para que esta conexão seja completa, deixando os filhos criarem o próprio entendimento e a forma como reagem a eles. O respeito à criança é pauta deste projeto artístico. Um teatro feito para bebês e crianças (de zero a três anos), educadores, pedagogos, pesquisadores, pais e quem mais quiser apreciar a liberdade de expressão e de compreensão.
No elenco da montagem premiada pela FUNARTE estão: Ana Luiza Bergmann, atriz (UFRGS/DAD) conhecedora da linguagem do teatro de animação; Bruna Espinosa, atriz e psicóloga (PUCRS) e Viviana Schames, atriz (UFRGS/DAD), formada em dança. O ambiente também será adaptado para os pais e bebês: antes do espetáculo haverá uma sala de acolhimento e um espaço destinado a carrinhos, bagagens e calçados, fraldário e banheiro.
O espetáculo está em cartaz até 9 de agosto, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. Para mais informações, acesse cucoteatroparabebes.wordpress.com
É muito bom ver iniciativas bacanas para o desenvolvimento dos pequenos, com muita diversão! Por isso, o Espaço Envolvimento indica a colônia de férias do Espaço Cria, no Cosme Velho, que está acontecendo. A proposta é muito legal e tem atividades que as crianças vão adorar. Aproveitem!
Um projeto cultural muito bacana está no site de crowdfunding Catarse para arrecadar verba para parte de seu orçamento de produção. A peça As Aventuras do Menino Iogue é baseada no livro homônimo de Antonio Tigre é é uma aventura musical e mágica, para divertir toda a família através da mitologia hindu.
A história é sobre Shridhara, o menino iogue, jovem príncipe indiano que, entediado com a vida no palácio recebe um chamado de um homem mágico. Ele é guiado por um passarinho azul nesta jornada rumo a montanha sagrada dos Himalaias. Numa divertida viagem ele enfrenta diversos desafios, recebe a ajuda dos deuses e descobre, através da ioga, o grande segredo do universo, se conectar com o seu coração.
O menino iogue é representado por um boneco do tamanho de uma criança, criado por Alexandre Guimarães, é completamente articulado e ganha vida através do ator Antonio Tigre, também autor do livro e professor de ioga há 11 anos. Antonio desenvolveu um método chamado “Ioga e Jogos Teatrais”, uma brincadeira que estará presente na peça. Um espetáculo rico em texturas, sonoridades, humor e poesia!
Quer saber mais sobre o projeto ou apoiá-lo? Acesse aqui o site para todas as informações!
Moises Groisman é psiquiatra, psicanalista e terapeuta de família fundou e dirige a Núcleo-Pesquisas, instituição de terapia familiar mais antiga em atividade no Brasil. Agora, para lançar seu 11º livro e discutir um assunto relevante para pais e educadores, ele comandará um encontro interessante no dia 19/06, às 19h.
O médico discutirá Terapia Familiar Breve na Infância e Adolescência e fará um talk-show, com Lair Rennó, jornalista do Encontro com Fátima Bernardes. O encontro será na Rua Conde Afonso Celso, 103, no Jardim Botânico. A entrada é gratuita, mas é necessária a confirmação de presença. Confira as informações abaixo.
De hoje até domingo, o Centro de Referência Cultura Infância realizará o evento “Aquele abraço intensivão”, com uma programação especial de despedida do Teatro Municipal do Jockey, que fecha suas portas a partir de junho. Celebrando a Semana Nacional do Brincar, o CRCI preparou três dias de programação intensiva para todo o público com entrada franca ou a preços populares para celebrar toda uma história construída nesses últimos anos.
“Chamamos os parceiros, artistas, escolas, crianças, universidades, pais e professores, para agradecer a história construída junto ao publico fiel nestes 12 anos de atividades ininterruptas. Com uma programação bonita, variada e cheia de alegrias, faremos esse ritual de passagem para nos dar boa sorte e unir ainda mais nossos laços junto ao publico.” – diz Karen Acioly, criadora e diretora artística do Centro de Referência Cultura Infância, que convida o público para um abraçaço no domingo, às 17h30, após a apresentação do espetáculo Cantata “Sinfonieta Braguinha”, que inaugurou o teatro em 2003.
Entre as atrações estão o Grupo Costurando Histórias, além de Mostra de Coros, espetáculo de circo-teatro “Em Busca do Riso Perdido“, “Alô Alô Atitude – Covers The Rainbow”, “A Pequena África” com os Flautistas da Pro Arte, Intervenção da Companhia da Ideia, da Sueli Guerra, apresentação da Cantata “Sinfonieta Braguinha”, apresentação da Terreirada Cearense e mais.
Confira abaixo a programação e, para mais informações, clique aqui.
Quem disse que criança não aprecia arte? Apresentadas de forma lúdica e atrativa aos olhares deles, obras artísticas podem sim agradar aos pequenos e introduzi-los neste maravilhoso universo. Uma ótima dica para aproveitar com a família é a exposição de Maria Lynch na Galeria Anita Schwartz, A Dobra Palco, Rizomas e Selvageria.
A galeria terá seu salão inteiramente coberto com pipoca, além de serem apresentadas pinturas, esculturas em tecido e uma instalação com brinquedos. O trabalho tem um perfil imersivo onde o sensorial é alterado provocando estranheza. A diversão é para a família toda!
