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Crianças estão engordando

Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no Brasil está obesa. A obesidade na infância é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças, como diabetes, pressão alta, colesterol alto, entre outros problemas de saúde. Além disso, uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso.

Outro estudo realizado também mostrou que há dificuldade em enxergar o problema. Foram avaliadas 400 crianças e aproximadamente 35% delas apresentavam excesso de peso, mas apenas 20% das mães estavam cientes da questão.

Imagem: internet

O aumento da obesidade infantil está intimamente ligado às mudanças da dinâmica familiar, às novas tecnologias e à falta de segurança. Hoje, a maioria dos pais trabalha fora, resultando em menor tempo para cozinhar; dessa forma, a praticidade toma conta dos lares, com maior consumo de alimentos ricos em gordura, açúcar e sódio. Por isso, na hora de montar a lancheira, é importante optar por produtos que aliem saúde, praticidade e sabor. A falta de segurança e a ausência dos pais levam as crianças a ficarem muito tempo paradas em casas e apartamentos, distraídas por computadores, videogames, tablets ou celulares. Com isso, os pequenos tendem a praticar menos atividade física.

Portanto, a junção do consumo de alimentos pouco saudáveis, mais hábitos de vida inadequados e a falta de atividade física pode se tornar uma situação muito perigosa e que, inevitavelmente, levará ao aumento de peso.

A escola pode contribuir por meio de diversas atividades ligadas à educação alimentar, porém são os pais que devem assumir a missão de criar e educar as crianças para que elas se tornem adultos saudáveis.

Excesso de peso não é uma questão estética, é uma questão de saúde, sendo fundamental para o bom desenvolvimento e crescimento das crianças. Praticar atividade física não é luxo, é necessidade.