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jul

Não busque a perfeição

Num mundo em que a informação é tão difundida e acessível, não faltam motivos para nos cobrarmos perfeição em tudo o que fazemos. E se o assunto em pauta for maternidade, a cobrança parece duplicar.

Dois estudos recentes revelaram que as mães que exigem perfeição de si mesmas e de seus filhos têm mais propensões a se tornarem depressivas. O primeiro, da Universidade de Michigan, concluiu que as mães que controlam excessivamente o comportamento das crianças – e se preocupam com que os outros notem o quanto elas são boas – se colocam em situações de muito estresse e acabam ficando mais suscetíveis a problemas de saúde mental. A segunda pesquisa sobre o tema é australiana e mostrou que, entre as mães pesquisadas, uma em cada três tem mais sinais de depressão quando os filhos completam quatro anos do que no ano que dão à luz.

Para nos ajudar a aceitar a “não perfeição” e que nossas vidas não irão se encaixar dentro de todas as regras, a blogueira americana e mãe de seis filhos Wendy Jessen deu alguns conselhos simples e libertadores para todas a mães:

Não existem mães perfeitas: Por mais que aquela outra mãe pareça mais calma, mais sorridente, em melhor forma física ou com mais disposição, ela não é perfeita. Cada mãe é boa em sua própria maneira. O importante é fazer o seu melhor e não se comparar.

Pare de se concentrar em seus defeitos: Todos nós cometemos erros, mas não precisamos nos focar neles. Faça mudanças se forem necessárias, mas siga em frente.

Concentre-se nas coisas boas que você está fazendo: Talvez você leia para seus filhos quase todos os dias. Talvez você cozinhe refeições para sua família na maioria das noites. Talvez você seja muito engraçada e faça seus filhos rirem.

Se você tropeçar hoje, levante-se e comece de novo amanhã: Um momento ou um dia ruim não fazem de você uma mãe ruim. Tente quantas vezes você precisar para acertar. E lembre-se: ninguém é perfeito.

Pequenos esforços importam: O livro “O mito da mãe: Porque mesmo nossos menores esforcos sao importantes”, da autora DeAnne Flynn, traz histórias de mães que provavelmente pensaram que seus esforços eram insignificantes. Para aqueles que foram beneficiados, estes pequenos esforços fizeram toda a diferença. O importante é fazer o que você pode e saber que esses esforços são suficientes.

Seus filhos realmente acham que você é a “melhor mãe do mundo”: As crianças, além de serem muito honestas, também perdoam sempre. Elas amam você, apesar dos defeitos, porque você também as ama, apesar dos defeitos delas. Elas sabem que você está fazendo o seu melhor.

Entenda que o que nós fazemos é suficiente. Não existem mães perfeitas, mas existem muitas ótimas mães!