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out

Inesquecíveis!

Passado o dia das crianças, é hora de pensar em presentes que você quer dar para seu filho, mas que não envolvem brinquedos e os últimos lançamentos do mercado. A revista Cláudia fez uma matéria que a-do-ra-mos, com 9 sugestões de diversos especialistas, que não pesam no bolso, mas requerem um investimento em tempo, criatividadeafeto, e uma boa dose de disciplina. O que você entregará é mais uma ferramenta para ele se tornar um adulto bem resolvido e feliz!

1 – Jogue amarelinha

Este tradicional jogo de rua brasileiro pode ajudar na difícil tarefa de aprender a lidar com os sentimentos. Os pais devem explicar que a amarelinha tem um desenho fixo e regras que precisam ser seguidas. “Mas o jogo também envolve requisitos não tão concretos, como paciência, equilíbrio, medo e frustração”, ensina a psicóloga Sandra Santos, especialista em violência intrafamiliar. “A brincadeira é igual pra todo mundo, mas cada um a desenvolve no seu tempo. Assim é a vida. Qualquer um pode pisar na linha, e os filhos podem se frustrar ou sentir muito medo de errar. Que bom! Dessa forma, talvez no futuro os pais e as crianças não precisem recorrer à violência ou à medicação para conter esses sentimentos ou, ao contrário, para extravasá-los”, afirma ela.

2. Leve à pracinha

“Passear é uma oportunidade única de dar mais atenção e de brincar com os filhos, além de fortalecer os laços e possibilitar que guardem boas lembranças para o resto da vida”, afirma a psicóloga Rosane Berlinski Brito e Cunha, especializada em psicoterapia infantojuvenil. Mesmo pais com pouco tempo para acompanhar a rotina dos filhos devem abrir brechas para idas à praça do bairro, à praia, a museus, a parques… Segundo a especialista, famílias que levam uma vida atribulada nem sempre percebem que não estão dando atenção ao filho. “E a criança acaba por acompanhar esse ritmo, podendo mais tarde apresentar transtorno de déficit de atenção e hiperatividade”, alerta.

3. Organize tardes artísticas

Daqui a alguns anos, nossos filhos precisarão acompanhar avanços tecnológicos impensáveis hoje e enfrentar um mercado de trabalho que tende a se tornar mais agressivo e competitivo. O psicólogo, neurolingüista e arteterapeuta Antônio Luiz Medina, do Rio de Janeiro, acredita na arte como ferramenta para uma vida mais plena. “Num mundo com mudanças aceleradas, a capacidade criativa se impõe como característica fundamental. Quem não tiver a criatividade aflorada estará fora do mercado. Não saberá como lidar com situações novas e ficará paralisado”, afirma. O presente que ele indica para este Dia da Criança – e para muitos outros dias: uma tarde de arte com os filhos, para que mantenham contato com seu potencial criativo e o desenvolvam. Para isso, não  é preciso fazer coisas mirabolantes. Vale usar tintas de dedo, lápis de cor, papel machê, argila, massa de biscuit ou para modelagem. Mas um aviso: nada de interferências. “Não diga como se faz uma árvore, apenas deixe-a surgir. Evite a crítica e dê liberdade a seu filho para criar. É necessário permitir a expressão espontânea das imagens do inconsciente”, destaca.

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