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12 tendências para a educação

Se pararmos para pensar em como será a educação brasileira – pública e privada – até 2017, o que vem à mente? O sistema Firjan fez esta reflexão e, para analisar quais ferramentas provavelmente serão usadas nas escolas neste período de tempo de 5 anos, reuniu um grupo de 30 especialistas, conforme informou o site Porvir. O estudo “As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Report”, divulgado a partir desta iniciativa, identifica 12 tecnologias emergentes que têm potencial para impactar o ensino, além das dez principais tendências e os dez maiores desafios da educação brasileira.

Feito pela primeira vez no Brasil, o estudo insere um capítulo regional ao já tradicional Horizon Report, que anualmente faz previsões sobre o uso da tecnologia no universo educacional. O panorama global permitiu também comparações entre o contexto brasileiro e o internacional. Alguns pontos nos distanciam muito do mundo. No Brasil, já conseguimos ver o hardware, as coisas físicas em sala de aula, como o celular e o tablet, mas falta a internet, então tudo que é feito na nuvem ou depende de uma rede boa e estabilizada vem depois.

Por isso, enquanto nos países ibero-americanos e na pesquisa global a computação em nuvem é uma realidade esperada em um ano, os especialistas brasileiros nem sequer apostaram nela para um panorama de até cinco anos. Outra curiosidade é que o conteúdo livre, que já está acontecendo no mundo, ainda não vai acontecer no Brasil neste ano. O brasileiro ainda é apegado à autoria. E, apesar das diferenças, alguns pontos são comuns em todas as partes do mundo, principalmente no que diz respeito aos desafios encontrados, como a formação de professores. No relatório, os especialistas destacam também outra relevante coincidência entre o que esperam ver no Brasil e o que está posto no mundo: eles perceberam as portas se abrindo nas escolas de educação básica no Brasil para modelos de aprendizado híbrido e colaborativo.

Confira no infográfico a seguir as principais perspectivas encontradas pelo estudo: